Hoje é dia 21/02/2015. Ontem a Professora Eliane Debus, uma das idealizadoras do evento 6º Seminário de Literatura Infantil e Juvenil . postou na rede social Facebook as publicações na qual uma delas é de minha autoria e de minha professora orientadora no mestrado de educação no PPGE- UDESC Ademilde Sartori .
Toda trajetória dos protagonistas: educadora e educandos entrelaçada com autores referentes as intencionalidades a serem desenvolvidas.
Esta foto tirada no ultimo dia de aula, tive que me ausentar para iniciar o mestrado.
Está disponível no Anais 6º Seminário de Literatura Infantil e juvenil.
Situando você nessa postagem do blog
Este trabalho foi desenvolvido neste ano de 2014. Foi interrompido no segundo semestre porque a professora Solange Goulart de Souza solicitou uma licença premio para poder estudar no mestrado na UDESC. ( aluna Julia).
Este post está em processo de construção.
Data:20/05/2014 - Demoramos muito para postar o projeto pois na escola não há computadores e escrevemos estes textos no computador da professora.
Este trabalho é compartilhado pelo DRIVE- Google docs.
No dia 12/05 , nossa turma inciou a leitura do livro da Alice do país das maravilhas,ela ensinou o que contém na capa e na contra capa.
Toda trajetória dos protagonistas: educadora e educandos entrelaçada com autores referentes as intencionalidades a serem desenvolvidas.
Esta foto tirada no ultimo dia de aula, tive que me ausentar para iniciar o mestrado.
Está disponível no Anais 6º Seminário de Literatura Infantil e juvenil.
Situando você nessa postagem do blog
Este trabalho foi desenvolvido neste ano de 2014. Foi interrompido no segundo semestre porque a professora Solange Goulart de Souza solicitou uma licença premio para poder estudar no mestrado na UDESC. ( aluna Julia).
Este post está em processo de construção.
Data:20/05/2014 - Demoramos muito para postar o projeto pois na escola não há computadores e escrevemos estes textos no computador da professora.
Este trabalho é compartilhado pelo DRIVE- Google docs.
No dia 12/05 , nossa turma inciou a leitura do livro da Alice do país das maravilhas,ela ensinou o que contém na capa e na contra capa.
O que sugere a ilustração da capa ?
Porque um jogo de cartas ? Por que a Alice é loira nos filmes e na capa do livro ?
Porque um jogo de cartas ? Por que a Alice é loira nos filmes e na capa do livro ?
Vamos pesquisar sobre as outras capas de livros.
O que podemos observar nestas capas?
Qual o grupo étnico está em evidencia nas capas ?
Quais os grupos étnicos tem no entorno da nossa escola e quais os grupos étnicos pertencemos ?
Como foi e com quem foi construído o nosso território brasileiro ?
Quais grupos forma dizimados e escravizados?
.
A verdadeira Alice era loira, será que ela existiu ?
Alguns questionamentos apontados em sala:
Poderíamos fazer uma Alice diferente?
Santa Catarina , só tem loiros de olhos azuis e verdes ?
No final do site os indígenas fragmentos :
Cadê os povos que foram dizimados a e escravizados ?
Cadê Wikipedia?
Grupos indígenas .
Site sobre grupos indígenas de Santa Catarina
Prestar atenção quando pesquisamos :
Outro fragmento do texto :http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina
[...] Os aborígenes da região foram catequisados a partir de 1549 por jesuítas que chegaram ao Brasil em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, opondo-se às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizar os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul do país.
Os indígenas foram e são respeitados ?
Quais foram as contribuições dadas pelos grupos indígenas na construção histórica , social e cultural do Brasil ?
sites :
Este blog é do Ronildo Terena , Acadêmico indígena do curso de História pela Universidade Federal da Grande Dourados, indio da etnia Terena http://ronildoterena.blogspot.com.br/2009/07/contribuicoes-dos-povos-indigenas-para.html
Para professores que queiram se aprofundar e compreender sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais - Pluralidade Cultural .
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf
Este livro também indicado para professores : Coleção Educação para todos lançado pelo MEC e a UNESCO.
http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001545/154565por.pdf
Artigo Educar para tolerância ou para respeito aos povos indígenas? : http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/1586/1458
Para professores :
Para professores http://www.mariarachelcoelho.com.br/quemSou.asp
Para todos :
http://reginaldo65.blogspot.com.br/2011/03/indios-aprendem-nas-universidades-como.html
No seu bairro e rua só tem loiros de olhos azuis e verdes ?
Este texto foi escrito pela aluna Larissa Silva Santos .Nós calculamos quantos anos o autor Lewis Carroll viveu,quando ele nasceu, sobre suas obras .Trabalhamos o poema , a quantidade de versos e de estrofes.
A professora ensinou sobre o gênero textual-Prefacio . Recordamos o que é o sumário e sua função nos livros , pesquisas etc ( ano passado trabalhamos bem este gênero textual ) . A professora solicitou a leitura do primeiro capítulo e a entrega desta leitura seria dia 16/05/2014 , no qual faremos uma leitura compartilhada .
Na capa a imagem sugerida pelo ilustrador , da personagem Alice.Pode-se dizer que Alice está ..........................................
Poderíamos fazer uma Alice diferente?
Aqui no Brasil, só tem loiro de olhos azuis e verdes ?
Santa Catarina , só tem loiros de olhos azuis e verdes ?
Fragmento do texto
[...] A colonização de Santa Catarina foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os portugueses açorianoscolonizaram o litoral no século XVIII; os alemãescolonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX; e os italianoscolonizaram o sul do estado no final do mesmo século.20O oeste catarinense foi colonizado principalmente por descendentes de italianos e alemães deslocados do Rio Grande do Sul, na primeira metade do século XX. [...]
No final do site os indígenas fragmentos :
Etnias
Ver artigo principal: Etnias de Santa Catarina
A população do estado de Santa Catarina é formada por mais de cinquenta etnias, sendo as predominantes descendentes deportugueses, alemães, italianos e, em menor medida, eslavos(poloneses, sobretudo), índios e africanos
Cadê Wikipedia?
Grupos indígenas .
Site sobre grupos indígenas de Santa Catarina
Prestar atenção quando pesquisamos :
Outro fragmento do texto :http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina
[...] Os aborígenes da região foram catequisados a partir de 1549 por jesuítas que chegaram ao Brasil em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, opondo-se às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizar os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul do país.
Os indígenas foram e são respeitados ?
Quais foram as contribuições dadas pelos grupos indígenas na construção histórica , social e cultural do Brasil ?
sites :
Este blog é do Ronildo Terena , Acadêmico indígena do curso de História pela Universidade Federal da Grande Dourados, indio da etnia Terena http://ronildoterena.blogspot.com.br/2009/07/contribuicoes-dos-povos-indigenas-para.html
Para professores que queiram se aprofundar e compreender sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais - Pluralidade Cultural .
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf
Este livro também indicado para professores : Coleção Educação para todos lançado pelo MEC e a UNESCO.
http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001545/154565por.pdf
Artigo Educar para tolerância ou para respeito aos povos indígenas? : http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/1586/1458
http://campanhaguarani.org/?tag=morro-dos-cavalos |
http://campanhaguarani.org/morrodoscavalos/wp-content/uploads/2014/03/Cronologia-TI-Morro-dos-Cavalos-27-03-14.pdf
E os afrodescendentes e os africanos ?
Referencias bibliográficas :
http://eteia.blogspot.com.br/2012/07/santa-catarina-onde-o-negro-ainda-e.html
E os afrodescendentes e os africanos ?
Antonieta em 1934. |
As terras de Meiembipe, onde hoje cresce Florianópolis, eram originalmente ocupadas pelos Guarani. Quando por aqui chegaram os primeiros europeus, de origem espanhola, o que encontraram foi esse povo tranquilo e passeador. Como traziam enfeites de penas, os invasores os chamaram de Carijós e apesar de terem recebido os estranhos com delicadeza, a recíproca não foi verdadeira. Com o lugar se transformando em ponto de parada para os que iam mais ao sul, em direção à Buenos Aires, os indígenas trataram de mover-se e foram entrando para o interior. Ainda assim, quando em 1651 o bandeirante Francisco Dias Velho enviou seu filho para a região, este travou alguns combates com grupos que insistiam em permanecer nas redondezas, afinal, essa era sua terra. Em 1675 Velho também veio para o lugar e aí começa a história da ocupação definitiva da ilha de Santa Catarina, no povoado chamado de Nossa Senhora do Desterro. Esse povoado quase desapareceu depois que Dias Velho foi feito morto por piratas, mas ainda assim algumas famílias resistiram, sendo que em 1712 aqui viviam 142 famílias de brancos, muitas delas com seus escravos.
Os açorianos chegaram mais tarde, em 1748 e engrossaram a população. A ilha começou a ser ocupada em vários pontos, onde também havia fortes para proteção contra os espanhóis. O que se sabe é que tanto no primeiro período como na época da chegada dos imigrantes, já existiam negros no lugar, a maioria escravos de ganho (eram usados para ganhar dinheiro para seus senhores, trabalhando como sapateiros, artesãos e domésticos), já que as famílias não tinham grandes glebas de terra para cultivar.
Nesses primeiros tempos, conforme conta André Luiz Santos, no importante estudo que realizou sobre a pobreza em Florianópolis (http://labcs.ufsc.br/files/2011/12/Tese-03-PGCN0383-T.pdf), a cidade crescia na beira do mar, próximo à matriz, onde se aglomeravam as famílias brancas proprietárias, os comerciantes, assim como os pobres (marinheiros, degradados, foragidos, etc.). A vila era espaço de todos. Foi só com a chegada dos escravos a partir de 1700 que começou a aparecer a segregação. Como com o passar do tempo alguns desses escravos conseguiam a liberdade, era comum que eles montassem cortiços –ainda próximo ao centro– onde faziam suas moradas, nas famosas casinhas de porta e janela.
Ainda segundo o trabalho de André Luiz Santos, em 1810, na ilha, de cada três habitantes, um era de origem africana. Aqueles que fugiam dos seus "donos” também formavam quilombos e faziam suas casas nos morros que circundavam a vila. Escondidos pelo mato eles formavam família e ainda desciam para trabalhar no porto ou fazer biscates. Com o fim da escravidão, os negros libertos, sem condição de ficar morando nas casas do centro foram ocupando a periferia e o primeiro grande bairro dos negros foi a Toca, atrás do Hospital de Caridade.
Com o crescimento do comércio e os brancos proprietários melhorando de vida, não só os negros, mas todos os pobres foram definitivamente expulsos da região central, os cortiços que ali existiam foram demolidos e os sobrados da elite econômica começaram a ser erguidos. O governo instituiu pesados impostos aos que moravam no centro e aos pobres não houve alternativa a não ser ocupar a periferia. Em 1920, outra lei obrigou todos os habitantes a ter instalações sanitárias nas casas. Sem condições de fazer as obras, os pobres e os negros recém libertos subiram os morros que contornavam a cidade.
Apesar de segregado nas encostas, o povo negro se fortaleceu como comunidade unificada. Já era assim antes quando criaram, no início da escravidão, a Irmandade de São Benedito dos Homens Pretos, em 1728. Esse sempre foi o jeito que os negros – escravos e depois libertos – encontraram para se proteger: a união. Mais tarde eles foram os primeiros a organizar times de futebol e as famosas sociedades bailantes, onde se encontravam e conspiravam. Eram concorridos os bailes no Clube 25 de dezembro, por exemplo, no alto da Agronômica, o qual podiam frequentar os brancos, e como ele, outros clubes se formavam e congregavam as comunidades. A vida social e política dos negros sempre foram intensas, e tanto que nos anos 30 a primeira mulher a se eleger para a Assembleia Legislativa foi uma negra de Florianópolis: a professora Antonieta de Barros.
Ao longo de todo esse tempo, desde a ocupação a partir do litoral, os negros também foram adentrando pelo estado afora, levados como escravos rurais nas fazendas de gado e de cana-de-açúcar. Depois, libertos, seguiram construindo suas vidas como comunidade, aportando todos os aspectos de sua rica cultura, originária dos diversos países do continente africano, de onde foram sequestrados. Há núcleos negros importantes em cidades como Joinville, Chapecó, Jaguaruna, Lages, Itajaí, São Bento, Campo Alegre, Blumenau, São Francisco do Sul, Três Barras, Criciúma, enfim, em todos os cantos do estado.
Hoje, os negros somam mais de 800 mil almas em Santa Catarina, perfazendo 13% da população e, segundo Osvaldo Vargas, da Coordenadoria da Igualdade Racial do governo estadual, geram perto de 150 milhões de reais por ano em ICMS. "Mas, na realidade, o que a gente vê é que esse dinheiro não chega aos negros. Não temos acesso ao conhecimento sobre onde são investidos esses recursos e porque não existem políticas voltadas à população negra”.
E é por conta da importância que esse segmento da sociedade tem que existe agora essa coordenadoria. Ela surge na esteira de uma lei federal, criada no governo Lula, que obriga os estados a formularem uma política de igualdade racial. No caso de Santa Catarina, o trabalho ainda está muito incipiente. Conforme Osvaldo, que ocupa o cargo de coordenador, ainda é possível notar uma grande resistência entre os membros do governo. "Creio que são dificuldades culturais ou falta de conhecimento. Mas, a gente ainda nota certo desdém por parte de algumas pessoas. Só que isso não impede que a gente avance. Estamos na fase de montagem de comitês dentro das secretarias para depois exigir do governador um projeto de lei que crie o Plano Estadual da Igualdade Racial, que defina claramente as políticas públicas voltadas para os negros. Tudo vai devagar”.
Para Osvaldo Vargas, essa lentidão também é fruto da estrutura bastante incipiente da coordenadoria. Pouca gente e muita demanda. Tanto que, até agora, o trabalho tem sido feito basicamente por ele e só no âmbito do tema "negro”. Existem questões relacionadas aos ciganos e aos indígenas que nem chegaram a aflorar. O caminho é longo. "Nós, negros, vivemos um momento muito bom na conjuntura, temos um marco histórico com um novo deputado negro, Sandro Silva (PPS), assumindo uma cadeira na Assembleia. O primeiro, depois da professora Antonieta de Barros, em 1934. E ele está disposto a travar essa luta pelo Plano de Igualdade Racial, daí que vamos começar com isso e ir avançando”.
Sandro Silva é natural de Joinville e vem de uma sólida militância na cidade onde também já foi vereador e presidente da Câmara. Vindo de uma família humilde, ele encontrou na educação a força para vencer os obstáculos da vida. Nunca foi militante da causa negra, construiu sua carreira política desde a universidade onde atuava como professor de física. Mas, desde que entrou na vida pública percebeu que esta é uma necessidade reprimida e vem atuando em consequência. Hoje, ocupa a cadeira do deputado Altair Guidi que está de licença. Possivelmente o deputado exerça o cargo por apenas 60 dias (assumiu em 12 de junho), mas nesse curto período que estiver representando sua comunidade quer trabalhar para ver respeitadas as demandas do povo negro. Esse pode ser o empurrão que estava faltando para que essa importante comunidade saia da invisibilidade. "Vamos garantir espaço para os movimentos, vamos conversar com o governador e fazer sair do papel esse Plano da Igualdade Racial, incluindo também os índios. Esse será um compromisso para nós”.
78 anos depois que a primeira mulher negra ocupou uma cadeira no legislativo catarinense, Sandro pretende mostrar que a comunidade negra não pode mais permanecer invisível.
Os açorianos chegaram mais tarde, em 1748 e engrossaram a população. A ilha começou a ser ocupada em vários pontos, onde também havia fortes para proteção contra os espanhóis. O que se sabe é que tanto no primeiro período como na época da chegada dos imigrantes, já existiam negros no lugar, a maioria escravos de ganho (eram usados para ganhar dinheiro para seus senhores, trabalhando como sapateiros, artesãos e domésticos), já que as famílias não tinham grandes glebas de terra para cultivar.
Nesses primeiros tempos, conforme conta André Luiz Santos, no importante estudo que realizou sobre a pobreza em Florianópolis (http://labcs.ufsc.br/files/2011/12/Tese-03-PGCN0383-T.pdf), a cidade crescia na beira do mar, próximo à matriz, onde se aglomeravam as famílias brancas proprietárias, os comerciantes, assim como os pobres (marinheiros, degradados, foragidos, etc.). A vila era espaço de todos. Foi só com a chegada dos escravos a partir de 1700 que começou a aparecer a segregação. Como com o passar do tempo alguns desses escravos conseguiam a liberdade, era comum que eles montassem cortiços –ainda próximo ao centro– onde faziam suas moradas, nas famosas casinhas de porta e janela.
Ainda segundo o trabalho de André Luiz Santos, em 1810, na ilha, de cada três habitantes, um era de origem africana. Aqueles que fugiam dos seus "donos” também formavam quilombos e faziam suas casas nos morros que circundavam a vila. Escondidos pelo mato eles formavam família e ainda desciam para trabalhar no porto ou fazer biscates. Com o fim da escravidão, os negros libertos, sem condição de ficar morando nas casas do centro foram ocupando a periferia e o primeiro grande bairro dos negros foi a Toca, atrás do Hospital de Caridade.
Com o crescimento do comércio e os brancos proprietários melhorando de vida, não só os negros, mas todos os pobres foram definitivamente expulsos da região central, os cortiços que ali existiam foram demolidos e os sobrados da elite econômica começaram a ser erguidos. O governo instituiu pesados impostos aos que moravam no centro e aos pobres não houve alternativa a não ser ocupar a periferia. Em 1920, outra lei obrigou todos os habitantes a ter instalações sanitárias nas casas. Sem condições de fazer as obras, os pobres e os negros recém libertos subiram os morros que contornavam a cidade.
Apesar de segregado nas encostas, o povo negro se fortaleceu como comunidade unificada. Já era assim antes quando criaram, no início da escravidão, a Irmandade de São Benedito dos Homens Pretos, em 1728. Esse sempre foi o jeito que os negros – escravos e depois libertos – encontraram para se proteger: a união. Mais tarde eles foram os primeiros a organizar times de futebol e as famosas sociedades bailantes, onde se encontravam e conspiravam. Eram concorridos os bailes no Clube 25 de dezembro, por exemplo, no alto da Agronômica, o qual podiam frequentar os brancos, e como ele, outros clubes se formavam e congregavam as comunidades. A vida social e política dos negros sempre foram intensas, e tanto que nos anos 30 a primeira mulher a se eleger para a Assembleia Legislativa foi uma negra de Florianópolis: a professora Antonieta de Barros.
Ao longo de todo esse tempo, desde a ocupação a partir do litoral, os negros também foram adentrando pelo estado afora, levados como escravos rurais nas fazendas de gado e de cana-de-açúcar. Depois, libertos, seguiram construindo suas vidas como comunidade, aportando todos os aspectos de sua rica cultura, originária dos diversos países do continente africano, de onde foram sequestrados. Há núcleos negros importantes em cidades como Joinville, Chapecó, Jaguaruna, Lages, Itajaí, São Bento, Campo Alegre, Blumenau, São Francisco do Sul, Três Barras, Criciúma, enfim, em todos os cantos do estado.
Hoje, os negros somam mais de 800 mil almas em Santa Catarina, perfazendo 13% da população e, segundo Osvaldo Vargas, da Coordenadoria da Igualdade Racial do governo estadual, geram perto de 150 milhões de reais por ano em ICMS. "Mas, na realidade, o que a gente vê é que esse dinheiro não chega aos negros. Não temos acesso ao conhecimento sobre onde são investidos esses recursos e porque não existem políticas voltadas à população negra”.
E é por conta da importância que esse segmento da sociedade tem que existe agora essa coordenadoria. Ela surge na esteira de uma lei federal, criada no governo Lula, que obriga os estados a formularem uma política de igualdade racial. No caso de Santa Catarina, o trabalho ainda está muito incipiente. Conforme Osvaldo, que ocupa o cargo de coordenador, ainda é possível notar uma grande resistência entre os membros do governo. "Creio que são dificuldades culturais ou falta de conhecimento. Mas, a gente ainda nota certo desdém por parte de algumas pessoas. Só que isso não impede que a gente avance. Estamos na fase de montagem de comitês dentro das secretarias para depois exigir do governador um projeto de lei que crie o Plano Estadual da Igualdade Racial, que defina claramente as políticas públicas voltadas para os negros. Tudo vai devagar”.
Para Osvaldo Vargas, essa lentidão também é fruto da estrutura bastante incipiente da coordenadoria. Pouca gente e muita demanda. Tanto que, até agora, o trabalho tem sido feito basicamente por ele e só no âmbito do tema "negro”. Existem questões relacionadas aos ciganos e aos indígenas que nem chegaram a aflorar. O caminho é longo. "Nós, negros, vivemos um momento muito bom na conjuntura, temos um marco histórico com um novo deputado negro, Sandro Silva (PPS), assumindo uma cadeira na Assembleia. O primeiro, depois da professora Antonieta de Barros, em 1934. E ele está disposto a travar essa luta pelo Plano de Igualdade Racial, daí que vamos começar com isso e ir avançando”.
Sandro Silva é natural de Joinville e vem de uma sólida militância na cidade onde também já foi vereador e presidente da Câmara. Vindo de uma família humilde, ele encontrou na educação a força para vencer os obstáculos da vida. Nunca foi militante da causa negra, construiu sua carreira política desde a universidade onde atuava como professor de física. Mas, desde que entrou na vida pública percebeu que esta é uma necessidade reprimida e vem atuando em consequência. Hoje, ocupa a cadeira do deputado Altair Guidi que está de licença. Possivelmente o deputado exerça o cargo por apenas 60 dias (assumiu em 12 de junho), mas nesse curto período que estiver representando sua comunidade quer trabalhar para ver respeitadas as demandas do povo negro. Esse pode ser o empurrão que estava faltando para que essa importante comunidade saia da invisibilidade. "Vamos garantir espaço para os movimentos, vamos conversar com o governador e fazer sair do papel esse Plano da Igualdade Racial, incluindo também os índios. Esse será um compromisso para nós”.
78 anos depois que a primeira mulher negra ocupou uma cadeira no legislativo catarinense, Sandro pretende mostrar que a comunidade negra não pode mais permanecer invisível.
http://eteia.blogspot.com.br/2012/07/santa-catarina-onde-o-negro-ainda-e.html
Links: Cultura Negra em Santa Catarina
Escravidão em Santa Catarina, artigo
Comércio de Escravos para a Capitania de Santa Catarina, Vitor Hugo B. Cardoso
Movimento Negro Obatalá, Lajes
Para professores http://www.mariarachelcoelho.com.br/quemSou.asp
Para todos :
http://reginaldo65.blogspot.com.br/2011/03/indios-aprendem-nas-universidades-como.html
No seu bairro e rua só tem loiros de olhos azuis e verdes ?
Este texto foi escrito pela aluna Larissa Silva Santos .Nós calculamos quantos anos o autor Lewis Carroll viveu,quando ele nasceu, sobre suas obras .Trabalhamos o poema , a quantidade de versos e de estrofes.
A professora ensinou sobre o gênero textual-Prefacio . Recordamos o que é o sumário e sua função nos livros , pesquisas etc ( ano passado trabalhamos bem este gênero textual ) . A professora solicitou a leitura do primeiro capítulo e a entrega desta leitura seria dia 16/05/2014 , no qual faremos uma leitura compartilhada .
Pediu para sublinharmos os personagens principais , circulássemos as palavras que não conhecíamos e depois procurássemos no dicionario , também solicitou que pintássemos as partes principais e assim com estas partes marcadas da histórias fizéssemos um resumo. Também pediu para que todos os alunos desenhassem os personagens da história e a paisagem onde ocorre a história.
Na capa ( atrás) tem um pequena biografia do autor fizemos probleminhas para saber em que ano ele nasceu.Quantos anos tinha :quando ele entrou na faculdade; o lançamento do seu primeiro livro e quando foi lançado o livro Alice no pais das maravilhas
1)O autor, Lewis Carrol , nasceu em 1832 e morreu
em 1898 . Quantos anos ele viveu ?
2)O autor , Lewis Carrol , entrou na faculdade como
professor de matemática em 1861 . Quantos anos ele tinha ?
5) Devido ao sucesso de vendas
e de aceitação do livro Alice no país das maravilhas, em 1871 ele lançou o
livro Alice no país dos espelhos, Quantos anos ele tinha no ano do lançamento?
6) A poesia escrita pelo autor
na contra capa , tinha 7 estrofes que continha 6 versos em cada uma . Quantos
versos tem ao todo ?
Represente: Na adição Na
multiplicação
7) Em que século ele viveu ? Faça uma linha da vida deles
com as datas escritas em cada probleminha deste trabalho :
Supervisora da escola Vanessa lendo o planejamento da professora Solange e observando a aula .
Antes da leitura compartilhada a professora entregou todas as avaliações
Depois do recreio inciamos nossa leitura compartilhada.
Cada aluno apresentou seus desenhos .
A professora explicou sobre a visão horizontal , vertical da visão da personagem Alice .
Amabile apresentou seu desenho .
Julia Goulart apresentou seu desenho
Desenhos de alunos que não quiseram apresentar pois acharam que faltou elementos da história .
Gabriel Moraes mostrou seu desenho mas achou melhor completá-lo
Geovanna apresentou seu trabalho .
Neste dia muitos não haviam terminado o desenho , ou não haviam feito . Então deixamos para o dia 30/05/2014 .
Também fomos observando a personalidade de Alice refletimos sobre as qualidades ( adjetivos ) até o primeiro capítulo.
Assustada , carinhosa , reflexiva ,questionadora as vezes desatenta , ansiosa.
Carinhosa com os animais , quando lembra quem vai dará o leite a Dinah ( gata dela )
Questionadora e reflexiva. O que será que tem lá embaixo? Quantos quilômetros tem este poço , será que devo beber este liquido? Será que não é venenoso ?
Preocupada com as pessoas . Quando estava caindo pegou um pote de geleia mas ficou preocupada em colocar na prateleira pois se jogasse para baixo poderia acertar em alguém. ( CIDADANIA ) . Ela se coloca no lugar do outro ser humano.
Referência bibliográfica . Nesta parte foi consolidado aprendizagens sobre a importância da pesquisa e do pesquisador colocar a fonte onde tirou o conteúdo .
Poesia
Estrutura do texto .O que são estrofes e versus. Para que serve uma poesia ? Quando a utilizamos na nossa vida ?
Palavras que foram sublinhadas pelos alunos pois não conheciam o significado das mesmas
Destreza
manejar
alento
asneira
tertia
faceira
quilha
mística
manto
demasiado
desconexos
Leitura do 1º capítulo individual .Entrega dia 30/05/2014 . Leitura compartilhada
Texto narrativo em que o autor também é o personagem . Todas as crianças fizeram o texto e apresentaram em sala de aula .
Brincando com a matemática e com a história do livro:
Alice viu um coelho no período da tarde, cada vez que ele olhava no seu relógio analógico ,Alice olhava no relógio digital . Represente o relógio analógico do coelho .
15:30 16:20
Sabemos que o dia tem 24horas . O coelho entra em sua toca de 8 em 8 horas e logo em seguida saí . Ele entrou pela primeira vez na toca as 7:00 horas da manhã e saiu logo em seguida . Que horas ele voltou à toca ? Quantas vezes ele retornou à toca durante o dia inteiro .
Carta : Alice ou coelho contando sobre o que aconteceu até o segundo capítulo a cada aluno.
História em quadrinhos : O dilema de Alice no saguão ( 1º capitulo )
Este título foi problematizado e escolhido pelo grupo.
Este título foi problematizado e escolhido pelo grupo.
Neste trabalho escrevemos um texto intitulado "Quem sou eu?"
No livro a Alice se questiona “Quem é que sou eu ? Ah, essa é a grande charada!”. E ela começou pensar em todas crianças da sua idade que conhecia para ver se não poderia ter sido trocada por alguma delas. ( Alice .pagina 26. 8ºparagrafo do 2º capítulo )
Cada aluno escreveu sobre suas características e depois escreveu sobre o amigo ou amiga que a professora solicitou . No dia da apresentação os alunos leram sua descrição e de seu amigo .
Este trabalho foi bem proveitoso,humanizador.As crianças ao relatar sobre o seu texto "Quem sou eu?" e seu texto "Quem é meu amigo?" Perceberam que nos equivocamos em ter um pré conceito da pessoa sem conhecê-la. Ocorreram conflitos, sentimentos compartilhados.
Descobrimos esses sentimentos que estavam guardados e necessitavam ser expostos .
Também percebemos que temos que ter cuidado em relatar sobre a pessoa . Nem sempre nossas "verdades"são as verdades que o outro quer ouvir.
Este trabalho podemos dizer que é um início de algo refletido no espelho sobre nossa personalidade .
Quem sou eu ? Quem é meu amigo ?
Aluno (a) escreve sobre
|
Aluno (a)
|
Julia G
|
Gabriel Moraes
|
Gabriel Moraes
|
Larissa S.S
|
Larissa S.S
|
Gabriel Jehison
|
Gabriel Jehison
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Amabile
|
Amabile
|
Maylim
|
Maylim
|
Jamily
|
Jamily
|
Ruan
|
Ruan
|
Nicolas ( Faltou )
|
Nicolas
|
Julia Antunes
|
Amanda
|
Kauê
|
Kauê
|
Gustavo Cesar ( faltou )
|
Gustavo Cesar ( faltou )
|
Domingues
|
Domingues
|
Geovanna
|
Geovana
|
Gustavo Conceição
|
Gustavo Conceição
|
Amanda
|
Julia Antues
|
José Felipe
|
José Felipe
|
Elen
|
Elen
|
Ronaldo
|
Ronaldo
|
Andriely
|
Andriely
|
Larissa Alves
|
Larissa Alves
|
Júlia Goulart
|